Este blog é destinado a divulgaçao cientifíca e projetos do Programa PIBID bem como assuntos relacionados a Química

terça-feira, 25 de maio de 2010

O fim dos riscos da gordura trans?


Em 2007, a guerra estava declarada: todos os produtos deveriam trazer inscrito na embalagem se possuíam gordura trans. Mas por quê, coitadinha? Por que tanta exposição?

Talvez, eu consiga dar uma pequena mostra do problema. A ingestão desse tipo de gordura triplica os ricos de infarto e de derrame, quintuplica os riscos de diabetes, aumenta as taxas de LDL (o colesterol ruim) e diminui as de HDL (o colesterol bom). Aumenta a taxa de triglicerídeos e aumenta a pressão arterial. Ah! Ainda tem a cereja na ponta do sundae: é cancerígena.

Não sei se convenci.

Depois da verdadeira cruzada contra a gordura trans, a indústria alimentícia não podia ver a sua galinha dos ovos de ouro despencar do penhasco sem ao menos empenhar-se em salvá-la. Veio o óleo de palma. Os efeitos são parecidos. Deixa a comida gostosa, crocante, com maior durabilidade. E faz mal à saúde.

Pesquisa recente feita pela USP revelou o que já sabíamos: o palmital faz mal porém menos que a gordura trans. Talvez você não queira ler as próximas linhas. É que elas trarão os alimentos com muita gordura saturada, o óleo de palma. Dou-lhe poucos segundos para pensar. Decidiu? Vamos lá!

O campeão da pesquisa com 63% da recomendação diária, está... um hambúrguer. Não importa a origem, pessoal. Não interessa se vem com brinde do palhacinho ou com a coroa de papel. Em segundo lugar... Puxa vida! É insuportável! Não diga isso!! Batatas-fritas!! Ah, não...

Desculpe pelo incômodo. Estamos trabalhando para melhor lhe servir.


domingo, 25 de abril de 2010

Acelerador de partículas está operacional


O maior acelerador de partículas do mundo, desenvolvido pelo Laboratório Europeu de Física Nuclear, voltou a estar operacional e espera-se que nas próximas semana ultrapasse as etapas chave para alcançar o ponto culminante desta experiência em 2010.

Quando no início de 2010 alcançar o ponto culminante espera-se que o Grande Colisador de Hadrones (LHC) produza centenas de milhões de choques frontais de partículas a uma velocidade próxima da luz, um momento crucial em que a ciência fará uma viagem ao desconhecido.

Para chegar a esta fase decisiva, os cientistas que trabalham no acelerador terão de superar vários desafios nas próximas semanas e, sobretudo, um que há 14 meses causou uma grave avaria apenas nove dias depois de iniciada a experiência. Sobre esta questão, o director dos aceleradores do Laboratório Europeu de Física Nuclear (CERN), Steve Meyers, mostrou-se confiante ao ter afirmado que "o LHC é uma máquina muito melhor de compreender do que há cerca de um ano" e que, desde então a sua equipa "aprendeu com essa experiência e desenvolveu tecnologia que nos permite seguir em frente".

Este grande invento, considerado uma proeza da ciência, custou cerca de 4.000 milhões de euros e a sua construção durou 12 anos e a colaboração de 7.000 cientistas. Espera-se que a primeira prova bem sucedida de hoje, sábado, à noite signifique um ponto de partida, desta vez imparável, até ao culminar do evento.